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Longe do sol, o inverno é a época ideal para atenuar as marcas e melhorar a aparência da pele.

 

Inverno é a época ideal para atenuar as marcas e melhorar a aparência da pele Sxc.hu/Divulgação

Foto: Sxc.hu / Divulgação

Daniela Santarosa

Olhe atentamente para o espelho. De um a 10, que nota você dá para o aspecto da sua pele? Para quem passou dos 30 anos idade na qual começam a aparecer os primeiros sinais mais claros de envelhecimento , esta autoavaliação tem levado as mulheres a reservarem boa parte de seu orçamento para investir em cremes, tratamentos e buscar um verdadeiro arsenal de recursos para melhorar a aparência, sobretudo do rosto. Para se ter uma ideia, as brasileiras gastam mais de R$ 1,2 bilhão por ano em dermocosméticos. Sem contar o que desembolsam em clínicas estéticas e em consultórios dermatológicos.

Fora as rugas, difíceis de ser eliminadas sem técnicas mais invasivas, as manchas são, de longe, a principal preocupação feminina. Para eliminá-las, felizmente, há uma série de recursos, desde cosméticos comprados em farmácias e lojas especializadas, até tratamentos realizados por dermatologistas. Laser, peeling e luz pulsada são as técnicas mais usadas.

– Esta é a época ideal para tratamentos como peelings ou aqueles que envolvem a administração de ácidos. Uma vez que há muitas técnicas que melhoram a qualidade da pele, um profissional deve sempre ser consultado na hora de escolher o tratamento mais adequado – lembra a dermatologista Marinês Dias Ferrareto.

O inverno, segundo especialistas, é a época mais propícia para dar um alívio à pele. Longe do sol – o maior vilão, causador de grande parte das manchas -, é possível atenuar as indesejáveis marcas. O clima frio também permite um período de recuperação mais confortável para quem se submete aos procedimentos.

Especialista no desenvolvimento de dermocosméticos, Aline Fortuna Magalhães afirma que a exposição solar e as alterações hormonais podem determinar o surgimento de manchas, sobretudo em quem tem predisposição genética:

– A melhor opção dependerá muito da avaliação do dermatologista. Ele pode optar por agentes clareadores tópicos de uso contínuo, peelings químicos ou laser. Não existe uma regra. Muitas vezes, a associação de diferentes modalidades pode ser necessária.

No caso dos peelings, hoje é possível encontrar produtos menos agressivos, que provocam escamações mais brandas.

– Com a combinação certa de princípios ativos, conseguimos excelentes resultados, sem comprometer a vida social de quem faz um peeling químico. As escamações são leves e progressivas: não têm mais aquela sensação de a pele “cair” inteira do rosto no dia após o tratamento – afirma o cosmetólogo Paschoal Rossetti.

Sol, o grande vilão

As gaúchas tomam sol de forma mais intensa por cerca de três meses no ano. As cariocas têm dias de sol intenso praticamente o ano inteiro. Embora menos privilegiadas com o sol, as gaúchas mantêm muito forte a cultura do bronzeado. Resultado: tanto cariocas quanto gaúchas chegam ao médico com a pele manchada pela exposição solar.

– O bonito do bronzeado dura pouco e sai caro mais tarde – sentencia a dermatologista Cleire Paniago.

Isso explica por que áreas mais expostas aos raios solares, como mãos e rosto, são as primeiras afetadas. De acordo com a especialista, 90% da aparência envelhecida da pele é culpa do sol, que degenera o colágeno, deixando a pele mais flácida e quebradiça.

O sol também é responsável pelo aparecimento de manchas, claras ou escuras – as chamadas “manchas de velho” -, e deixa a pele mais áspera, segundo o dermatologista Ricardo Fenelon, da Sociedade Brasileira de Laser. Nas mulheres, a situação se torna mais crítica com a menopausa, quando o estrogênio deixa de ser produzido e traz consequências à produção de colágeno. Outro vilão é o cigarro. Segundo Fenelon, ele adiciona cerca de 10 anos à pele.

Porém, há outros causadores de manchas, como questões hormonais, acnes e até fatores genéticos. Uma das mais difíceis de remover é o melasma, geralmente relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais. Referência em dermatologia, o norte-americano Rox Anderson, professor em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), afirma que, nestes casos, é preciso uma combinação de técnicas.

– Se combinamos um tratamento de laser com remédios de uso tópico, temos resultados muito bons, mas não há, infelizmente, novidades nessa área. O tratamento com laser fracionado pode ter boas respostas.

Porém, é preciso lembrar que o sol (sim, novamente ele) faz com que as manchas retornem mesmo após os tratamentos.

– A pele tem uma memória celular. Mesmo que não estejam mais tão perceptíveis a olho nu, elas continuam ali. Basta uma exposição mais prolongada ao sol para que retornem com força – avisa Rosetti.

O protetor solar é unanimidade como o recurso mais eficaz para uma pele de pêssego em qualquer estação – e é menos dolorido, também para o bolso.

:: Recursos para todos os casos

Laser e luz pulsada

O laser e a luz pulsada, com lugar cativo na maioria das clínicas de dermatologia, são grandes aliados no combate às manchas. A aplicação é rápida e não deixa marcas nem feridas. De quebra, devolve um pouco de firmeza à pele. Geralmente, o tratamento exige duas sessões, com intervalos de 15 dias entre uma e outra.